quarta-feira, 8 de junho de 2011

Preservação ambiental ou Desenvolvimento econômico?

É na costa do país que se encontra a maior concentração populacional, que não só
usufrui dos bens naturais do Oceano Atlântico, como também de suas praias para o lazer.
O Greenpeace consultou mais de 40 especialistas, entre pesquisadores, representantes de
ONGs e membros do governo para realizar uma pesquisa sobre as águas que banham o
Brasil e chegou a um resultado pouco satisfatório: identificam-se vários problemas nos
litorais de gestão desordenada, as áreas protegidas são insuficientes para repor os estoques
pesqueiros e as mudanças climáticas deixam esse Oceano vulnerável. A partir desses estudos,
o Greenpeace criou a Campanha de Oceanos, que visa criar áreas preservadas em 30% da
zona marítima brasileira e conscientizar as pessoas sobre a importância da conservação das
áreas marinhas.

Gestão desordenada

Atualmente há uma disputa entre três órgãos que gerem os mares: O Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), responsável pelo ordenamento costeiro e pela
fiscalização da pesca; O Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA), cuja função – contrária à
do IBAMA – é explorar os recursos pesqueiros; e o Ministério do Meio Ambiente (MMA),
cuja atribuição é preservar a biodiversidade, e nesse ponto o MMA é falho. Apenas 1% das
águas brasileiras está sob proteção. Uma política de criação de reservas marinhas a exemplo
de Fernando de Noronha, da Reserva Biológica do Atol das Rocas e dos Parques Nacionais de
Abrolhos precisa ser retomada.

“Presente em 71% da superfície da Terra, os oceanos são peça-chave para o equilíbrio
do clima, das correntes marinhas, correntes de ventos e temperatura do planeta. Eles têm
papel relevante na variação de temperatura e são sumidouros de carbono, capturando as
emissões provocadas pela atividade humana de CO2, que contribuem para o aquecimento
global. O problema é que a poluição e o uso predatório dos recursos marinhos podem
desequilibrar essa função reguladora dos mares no clima, pondo em risco a vida marinha e os
2/3 da população mundial que vivem à beira-mar.”

As intenções do Greenpeace em particular são: a criação de áreas marinhas em 30%
das águas territoriais brasileiras, a coordenação dos órgãos responsáveis pelas políticas de
oceanos, a regulamentação definitiva da atividade pesqueira, conscientização da população e
exercer pressão sobre a diplomacia brasileira no sentido de atuação em fóruns internacionais
para a proteção da biodiversidade marinha global. A Organização é muito abrangente e
consistente e já mobilizou mais de três milhões de pessoas no mundo todo. Para ser um
doador, basta acessar o link e seguir as instruções:

https://junte-se-ao-greenpeace.org.br/?appeal=770&ref=p3_banner_peixe

“Justiça volta a liberar exploração de petróleo e gás em Abrolhos, atividades
suspensas desde o início de 2010 pelos altos impactos ao ambiente e à economia da região.”


Subtema do grupo: “Meio ambiente, mudança global e impactos humanos na Terra”.
Integrantes: Ana Paula S. Teixeira / Annelise C. Bratkowski

Referências

Mar, petróleo e biodiversidade. Site Greenpeace Brasil. Disponível em:
<http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Oceanos/> Acesso em 08 jun 2011.

ABROLHOS ameaçado. Canal Greenpeace Brasil. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=IxYKtMPEfkc> Acesso em 08 jun 2011.

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